Poesia

Milagre de merda

Balthasar Denner [A Gardener], 1735 (Detalhe)

Terna flor
Que adornada de esterco
De dejetos fétidos
De abortos intestinais
De desarranjos, não arranjos
Do putre rejeito dos corpos
Cresce linda e cheirosa
A despeito e por causa
Dessa massa fedorenta