Esta embotada imagem
Do céu de Alagoas
Na xícara de café
Não se compara àquela
Alvorada em Jacaré dos Homens
Não sei se o sol
Se eu
Se a janela
A poeira, a neblina
A companhia
A música indigesta
A hora, o lugar
O relevo, a altitude
O acaso, a providência
A umidade no olhar
O ângulo, o movimento
Qualquer fenômeno enfadonho
Que alguém de jaleco o explique
Ou efeito metafísico que conste
Em escrituras sagradas…
Não se compara!
Houve qualquer coisa de sublime
De terrível
De horror
De espanto
De arte
Que belo alvorecer
Aquele em Jacaré dos Homens
4 de agosto de 2024
Inscreva-se no Parnaso, o meu boletim, para receber conteúdo sobre os seguintes temas: poesia, biografias, pintura, arquitetura, estatuária, etimologia, literatura, música e muito mais. Ao preencher o formulário abaixo, você estará de acordo em receber nossos e-mails de notificações.
Inscreva-se no Parnaso, o meu boletim, para receber conteúdo sobre os seguintes temas: poesia, biografias, pintura, arquitetura, estatuária, etimologia, literatura, música e muito mais. Ao preencher o formulário abaixo, você estará de acordo em receber nossos e-mails de notificações.