Para C. S. Lewis há uma diferença entre crescer e mudar. Geralmente achamos que deixar um gosto de lado e adquirir outros é “crescimento”. Podemos nos enganar ao chamarmos de “mudança” quando somamos um novo hábito em nossas vidas.
Texto
Categoria para textos autorais de Anderson C. Sandes.
Técnicas poéticas presentes na Bíblia
Hoje trago 3 técnicas poéticas que estão muito presentes nos textos bíblicos, com exemplos também em meus poemas.
Os influenciadores da inversão
A grande produção de conteúdo na internet trouxe-nos tamanha variedade em termos de entretenimento e aprendizado em potencial. Livros, peças teatrais, espetáculos e cursos chegam a muito mais pessoas que num passado não tão distante. Com uma mídia (meio) mais acessível e abrangente vem uma maior capacidade de influência massificada, tanto que assim chamam os novos produtores de conteúdo: influenciadores.
Não basta ser louco, tem que parecer louco
Na crônica de ontem falei sobre a “domquixotelização” dos progressistas, seres que muito leram fantasias ideológicas até o ponto de viverem delas, em completa loucura, combatendo gigantes que não passam de moinhos de vento.
A domquixotelização dos frágeis
Dom Quixote de Cervantes deixou de ser um personagem de um clássico e foi elevado à figura de uma espécie de “folclore global”. Comumente é conhecido como um personagem louco, que de tanto ler novelas de cavalaria acabou criando um universo paralelo, uma fantasia, com donzela a defender, gigantes para vencer e até um arqui-inimigo feiticeiro, o Frestão.
A arte é uma arma?
Fala-se muito em nossos dias sobre “guerra cultural”. As artes fazem parte da cultura de um povo, culminando para o éthos.
A admiração artística-filosófica em Palavrantiga e Povia
Todos têm um pouco de poeta e de filósofo — e de doido, diria minha mãe. Na cultura ocidental as relações entre poesia e filosofia já foram amplamente discutidas, desde Aristóteles e, claro, antes dele. Por questões semânticas, tomemos também por “poeta” o artista de modo geral, o criador. E por “poesia” entendamos a arte em geral, a criação artística.
Três motivos fundamentais para aprender a gostar de Poesia
Longe de mim, caro leitor atento, intencionar mero utilitarismo à poesia. De tal escola passo ao largo, vendo poesia — poíesis (ποίησις, no grego) — como: ato de criar ou fazer, como matriz, e por vezes nutriz, não como mero artifício, técnica, ou gênero literário com fins supostamente úteis. Oscar Wilde certa vez escreveu: “A Arte é completamente inútil” — in O Retrato de Dorian Gray. Tendo a crer que o escritor disse, de modo tímido e com foco em outras questões, que a arte está para além das utilidades, pois a transcende num arroubo sublime, quase que viva, permitindo-se ser utilizada vez ou outra. Nunca ouvi alguém questionar o porquê da beleza da natureza ou de obras humanas, apenas expressam seus sentimentos em poucas interjeições indignas. Certa feita até já cunhei em médio discurso, como que impelido pelas musas: “a poesia não serve, pois é senhora”.
Aquele que fere: um ensaio sobre a dor
O que tenho eu nesta vida para cuidar além de algumas feridas? Perguntei-me durante uma de minhas curtas e constantes crises existenciais. Quem não tem uma dessas pelo menos uma vez por semana? Logo me veio à memória algumas leituras que fiz, que tratam sobre a dor, pois quando se fala em feridas — abertas — se fala em dor — e sofrimento —. Fiz um paralelo entre essas memórias.
Minha amiga secreta
Era o final daquele ano letivo; o ano era 2003. Eu cursava a 4ª série do fundamental, em Santa Catarina. As professoras resolveram organizar um “amigo secreto”, e estipularam um valor mínimo para o presente em R$ 10,00 (dez reais).
Dez reais era tanto dinheiro pra minha família naqueles tempos… mas consegui. Não me lembro quem eu tirei no sorteio, nem lembro o que comprei para esta pessoa, mas lembro que o presente custou exatamente dez reais.