Poesia

Vida em papel

Giuseppe Arcimboldo [The Librarian], 1566 (Detalhe)

Que mundo de papelão

Cheio de seres de machê
De vida difícil e de fácil fim

Ah, este mundo de poeira

Cheio de homens de barro
Pequenos porrões pisando em betão pintado
Pintado por mãos
Não por acaso