Parnaso

Parnaso Volume I

Sejam todos bem-vindos, caros leitores! Aqui iniciamos uma nova jornada pela cultura, e espero contribuir para a formação de cada um de vocês. O Parnaso é totalmente gratuito, escrito, no momento, por apenas uma pessoa, eu mesmo, Anderson C. Sandes, e aqui, neste link, vocês poderão saber um pouco mais sobre mim. Caso queiram mandar e-mails: contato@andersonsandes.com.br

Mas os leitores atentos podem estar perguntando o que é “parnaso“, correto? Vamos a isso, então. O Monte Parnaso, que também é chamado de Parnasso, é uma montanha calcária localizada no centro do território da Grécia, possuindo um cume com 2.457 metros de altitude. Segundo a mitologia grega, o monte Parnaso era habitado pelo deus Apolo e suas nove musas. Apolo, assim como as musas, era filho de Zeus, e foi o deus do Sol, da música, da poesia, da profecia, da eloquência, das artes. As musas, por sua vez, eram ninfas, nascidas da relação de Zeus e Mnemósine, a deusa da memória. Eram conhecidas por inspirarem, inicialmente, os poetas, mas, depois, passaram a influenciar todas as artes e ciências.

Perceberam a relação? Para um poeta como eu, o simbolismo do Parnaso é forte, um lugar, ainda que mitológico, onde habitava o deus das artes, junto das inspiradoras das mesmas. E hoje o tema de nosso Parnaso Volume I é justamente este: Parnaso. Vamos lá!

I. Pintura: O Parnaso de Rafael Sanzio

Vou lhes mostrar uma de minhas pinturas favoritas, O Parnaso, do pintor renascentista italiano Rafael Sanzio (1483–1520), conhecido também como apenas Rafael. Aconteceu que ele foi contratado por Júlio II (pontificado de 1503 a 1513) para fazer afrescos decorativos nas habitações eclesiásticas do Vaticano, então Rafael mudou-se de Florença para Roma, no mesmo período em que Michelangelo (1475–1564) pintava o teto da Capela Sistina.

Rafael deveria pintar seus afrescos em quatro salas, e o tal Parnaso foi pintado na Stanza della Segnatura, a Sala do Selo ou Stanza dell sello, entre 1509 e 1511. Eis o resultado — clique na imagem para vê-la completa e em detalhes:

Clique na imagem para vê-la completa e em detalhes.

Que belíssima pintura, não acham? Na mesma sala, foram feitas outras pinturas, a mais famosa delas, acredito, é a Escola de Atenas. As quatro paredes e teto foram pintados com alegorias das disciplinas mais elevadas do espírito humano: A teologia é representado na Disputa do Santíssimo Sacramento; a filosofia, na Escola de Atenas. A justiça é expressa na representação do Cardeal, as virtudes teológicas e a lei, enquanto a poesia encontra-se no Parnaso com Apolo e as musas.

O Parnaso está na parte norte da sala, e contém o mitológico Monte Parnaso. No centro da composição, acima da relva molhada pelas águas da fonte Castália e da fonte Hipocrene, o deus Apolo toca sua lira, cercado por poetas gregos e latinos e, pelas nove Musas, protetoras das artes.

No poema Teogonia, Hesíodo conta como as Musas surgiram, após o pedido dos deuses para que Zeus criasse seres divinos para louvar os grandes feitos e o universo. Zeus se deitou com a deusa da memória (Mnemose), durante nove noites. Por volta de nove meses depois, a deusa deu à luz nove filhas. E eis os nomes de cada musa e o que elas representam: Calíope (poesia heroica e oratória), Clio (história), Euterpe (música), Melpómene (tragédia), Thália (comédia), Terpsícore (dança), Erato (poesia lírica), Polímnia (poesia sagrada, como os hinos) e Urânia (astronomia).

Autorretrato de Rafael, 1504 a 1506

Rafael representou nove poetas da antiguidade e nove contemporâneos: No alto, à esquerda do Apolo, reconhecem-se quatro poetas épicos: Dante Alighieri (1265-1321), de perfil; Homero (ca. IX-VIII a.C.) de azul; Públio Virgílio (70-19 a.C.) e Angelo Poliziano (1454-1494), tradutor dos poemas de Homero. No entanto, segundo alguns, esse último apresenta o autorretrato de Rafael.

Na parte inferior, à esquerda, encontram-se quatro poetas líricos, segundo certos autores: o humanista e poeta romano, Francesco Petrarca (1304-1374), os poetas gregos: Alceo (621-560 a.C.) e Anacreonte (ca. 572-485 a.C) e as poetisas gregas: Corina (ca. 530-480 a.C.) e Safo (ca. 630-580 a.C.) vestida de azul, segurando um pergaminho, sobre o qual, inscrito em latim, está seu nome. Do lado direito, alguns autores identificam: Ludovico Ariosto (1474-1533), poeta italiano; Píndaro (517-438 a.C.) poeta grego; Quinto Horácio Flaco (65-8 a.C.) poeta lírico e satírico romano, amigo de Virgílio. Os poetas latinos: Publios Ovídio Naso (43 a.C.- 17 d.C.), Albius Tibullus (ca. 55-19 a.C.), Gaius Catullus (ca. 84-57 a.C.) e Sextus Propercio (43 a.C-17). E, por último: Giovanni Boccaccio (1313-1375) o grande narrador italiano do século XIV, que imortalizou a Comédia de Dante Alighieri e a renomeou de A Divina Comédia.

Muitos detalhes podem ser vistas nesta obras, que posso trazer com mais detalhesdepois, mas vai alguns: a importância com a simetria, a inspiração clara na estatuária clássica ao compor os personagens da pintura, e a criatividade para adaptar sua criação a uma parece com uma grande janela ao centro. Rafael foi certamente um grande gênio. E como nos conta o professor Gombrich em A História da Arte, deu grande trabalha para ser “superado” por seus sucessores.

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II. Poesia: O Parnasianismo Brasileiro

Acredito que muitos de vocês devam saber um pouco sobre o parnasianismo ou pelo menos já devam ter ouvido falar em tal movimento literário, seja na escola ou faculdade. Bem, de qualquer forma, agora vocês compreendem a origem do nome “parnasianismo” e a referência à mitologia grega, não é mesmo?

O Parnasianismo foi um movimento literário, mais precisamente na poesia, que surgiu na França em 1850, com o crítico literário Théophile Gautier, e a primeira publicação desse movimento na Europa foi o Parnasse Contemporain, em 1871, de Alphonse Lemerre. O movimento ganhou muita força no Brasil, ao contrário de Portugal, que não aderiu muito à escola parnasiana. No Brasil, o marco inicial para o parnasianismo foi a publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias, em 1882. Além de Teófilo Dias, os principais nomes do movimento no Brasil foram: Olavo Bilac (1865–1918), Alberto de Oliveira (1857–1937) e Raimundo Correia (1859–1911).

Com influências positivistas e cientificistas, os parnasianos presavam muito pela forma, isto é, pela estética dos poemas, que eram escritos em sonetos, desprezando o máximo possível o romantismo sentimentalista. Era a arte pela arte, e a técnica era muito importante no processo de criação. Outras características do movimento: perfeccionismo na construção da poesia, preocupação com a descrição bem detalhada da forma física e estética dos objetos, linguagem culta e preciosismo. No Brasil, diferente da Europa, os poetas tinham um viés mais nacionalista e uma certa flexibilidade no romantismo.

Apollo and the Muses on Parnassus, Anton Raphael Mengs, 1784

E como toda escola em arte tem um “fim”, o parnasianismo no Brasil durou até a Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, quando o movimento passou a ser considerado “fora de moda”.

Vou deixar logo abaixo um de meus sonetos parnasianos favoritos. Mas vejam bem, não confundam sonetos necessariamente com parnasianismo. Apesar dos poetas parnasianos terem escolhido o soneto enquanto métrica predileta, os mesmos já eram utilizados desde o século XIII, por Giacomo de Lentino, e popularizado pelo poeta italiano Francesco Petrarca. Camões também escreveu muitos e muitos sonetos. Vamos ao poema Ciclo de Olavo Bilac, publicado em sua obra póstuma Tarde, em 1919.

Ciclo
Olavo Bilac

Manhã. Sangue em delírio, verde gomo,
Promessa ardente, berço e liminar:
A árvore pulsa, no primeiro assomo
Da vida, inchando a seiva ao sol… Sonhar!

Dia. A flor — o noivado e o beijo, como
Em perfumes um tálamo e um altar:
A árvore abre-se em riso, espera o pomo,
E canta à voz dos pássaros… Amar!

Tarde. Messe e esplendor, glória e tributo;
A árvore maternal levanta o fruto,
A hóstia da idéia em perfeição… Pensar!

Noite. Oh! Saudade!… A dolorosa rama
Da árvore aflita pelo chão derrama
As folhas, como lágrimas… Lembrar!

Ah, que sublime poema. Esta obra tem uma veia simbólica e até emotiva, que posso trazer em mais detalhes no próximo volume desde boletim. Mas vocês já podem mandar seus e-mails com suas impressões do poema que retrata muito bem o ciclo de nossas vidas. Não acham que o poema seja um tanto existencialista para um parnasiano?

O poeta parnasiano Olavo Bilac

III. Música: Parnasso in festa de George F. Händel

Händel foi certamente um gênio da música. Com apenas 11 anos já tocava violino, espineta, oboé, e órgão, mais instrumentos que muitos de nós jamais tocaremos numa vida, não é verdade? Vocês com certeza já ouviram em algum lugar o hallelujah (Aleluia… aleluia… aleluia… aleluia… aleluia…), parte do famoso oratório do Messiah (O Messias). Aposto que muitos de vocês até leram os aleluias com a melodia na imaginação.

É compreensível que um grande compositor como Händel, com mais de 600 obras catalogadas, tenha algumas obras mais aclamadas e outras mais “esquecidas”, não que estas segundas sejam inferiores musicalmente. E isso aconteceu com a ópera Parnasso in festa. A ópera foi composta e executada pela primeira vez em 13 de março de 1734, e depois da morte de Händel foi “esquecida” por muitos anos, até ser “redescoberta” em 1972, com o aumento do interesse nos estudos da música barroca.

Parnasso in festa é  uma serenata, um tipo da ópera italiana destinada ao entretenimento para celebrar uma ocasião festiva. A obra foi escrita para celebrar o casamento de Anne, Princesa Real, e Príncipe William de Orange, e sua primeira apresentação foi em Londres, no King’s Theatre, em 13 de março de 1734. Isso foi há 289 anos atrás. Ouça a segunda parte deste trabalho que é dividido em três partes:

Logo abaixo, deixo links do YouTube Music e Spotify, para quem desejar ouvir a serenata de Händel na íntegra. Em Parnasso in festa , Handel reutilizou grande parte da música que havia composto para o oratório inglês “Athalia”, que havia sido apresentado em Oxford em 10 de julho de 1733 “com imensos aplausos”. Esta prática de reutilizar músicas era muito comum nos compositores da época, especialmente quando era para um público em um local diferente daquele onde a música foi ouvida primeiro.

Vamos a um breve resumo desta maravilhosa ópera de Händel que, como todas as óperas, são apresentadas como um teatro: Parte 1: É apresentado o Monte Parnaso, as Musas e o deus Apolo se reúnem para celebrar o casamento do príncipe Peleu , um mortal, e Tétis , uma ninfa do mar — os pais de Aquiles, herói da Ilíada de Homero. O filho de Apolo, Orfeu, músico famoso, também chega para a festa. Clio, musa da história, lembra Apolo de um episódio de decepção amorosa pela qual passou o deus. Envergonhado, Apolo convida todos para beberem em louvor a Baco, deus do vinho, da agricultura, da fertilidade e da folia. Parte 2: As musas cantam em louvor ao talento musical de Orfeu. Orfeu, no entanto, está inconsolável com a perda de sua amada esposa Eurídice. Segundo o mito, ele desceu ao submundo para resgatá-la após sua morte, mas a perdeu pela segunda vez quando não conseguiu se conter, conforme havia sido instruído pelo deus do submundo, de olhar para ela até que estivessem de volta à terra dos vivos. Apolo e as musas, consolam Orfeu, e assim é iniciada a festa de casamento de Peleu e Tétis. Parte 3: Todos festejam, desejando vida longa aos recém-casados, esperando que sejam um exemplo de virtude para o mundo inteiro.

Retrato de George Frideric Handel, atribuído a Balthasar Denner, pintado entre 1726 e 1728

IV. Biografia: Homero

Este é o momento em que piso em ovos, caros leitores. É muito complicado falar de uma biografia de Homero, pois temos pouquíssimas informações e muitas conjeturas por parte dos estudiosos. Mas deixarei aqui os meus dois centavos de contribuição.

Por que falar de Homero quando o tema é Parnaso? Vocês viram que Homero está representado no Parnaso de Rafael, que é uma alegoria à Poesia. E falar de Homero é falar da poesia, aliás, a “biografia” do poeta épico confunde-se com a história da poesia como a conhecemos. Óbvio que muitos poetas viveram antes de Homero, mas não nos restou nada deles, tendo em vista que a tradição poética em seu início se dava de modo oral, incluindo a poesia do próprio Homero, segundo alguns estudiosos, e a própria mitologia grega, que é, em essência, arte poética. Sim, a poesia, por este critério, é a base de toda a educação grega. Mas vamos por partes.

Em sua Arte Poética, Aristóteles diz: “Não podemos falar de um poema de tal tipo de nenhum <poeta> dos anteriores a Homero, mas é verossímil muitos existirem, mas nos é possível <falar> tendo começado a partir de Homero […]”. O filósofo sabia que existiram poetas antes de Homero, claro, mas entende-se que a obra poética mais antiga do Ocidente seja dele. É um entendimento muito antigo.

Aristóteles contemplando um busto de Homero, 1653, por Rembrandt

O período histórico em que Homero viveu gerou controversas na antiguidade, e ainda hoje. Heródoto disse que Homero viveu 400 anos antes de seu próprio tempo, o que o colocaria em torno de 850 a.C., mas fontes antigas deram datas muito mais próximas da suposta época da Guerra de Troia, que poderia ser dada como 1194-1184 a.C., segundo Eratóstenes, matemático, gramático, poeta, geógrafo, bibliotecário e astrônomo da Grécia Antiga.

É possível que o maior dos poetas, tenha nascido na Jônia, mas outras cidades reivindicam a honra de ter sido a pátria de Homero, dada a importância de suas obras, Ilíada e Odisséia: Esmirna, Rhodes, Quio, Argos, Ítaca, Pilos e Atenas. A este respeito, Sir Philip Sidney, em sua Defesa da Poesia, nos diz: “[…] sete cidades reivindicavam ser o lugar de nascimento de Homero, enquanto que muitas delas baniam os filósofos como membros indignos de seu convívio.”

Homero parece ter vivido pelo menos três séculos depois da Guerra de Tróia, e aproveitando-se da tradição oral do povo, o poeta transformou a história em um poema épico: a famosa Ilíada. Fazendo isso, Homero não somente perpetua a história de seu povo, mas a eleva a outro patamar no imaginário popular. Não à toa Aristóteles considerava a poesia mais elevada que a história.

Uma leitura de Homero, 1885, por Sir Lawrence Alma-Tadema

Há uma teoria recorrente de que Homero tenha sido na verdade muitos poetas, uma espécie de “coletivo no tempo” que recebeu um nome para sintetizar alguma tradição poética. Segundo esta visão, os poemas homéricos foram construções de muitos poetas, sofrendo acréscimos ao longo do tempo. A mesma teoria surge quando o assunto é William Shakespeare. Eu sinceramente não me importo se Homero foi um homem apenas ou um coletivo, pois sinto-me externamente grato por termos herdado obras tão belas e ricas. Às vezes me flagro pensando: quantos autores e obras foram tragados pelo tempo e cobertos pelo esquecimento? Todos sabemos, bem no fundo, que mesmo com grande talento e mérito, por vezes é preciso uma boa pitada de sorte.

E para finalizar este tópico, convido o leitor a observar novamente o poeta Homero na pintura de Rafael. Ele é o velho de barba branca, de manto azul. Percebeu? O poeta tem os olhos fechados, com a mão direita parece tatear o ar. Sim, ele está cego. Segundo uma antiga tradição, Homero teria sido cego, e passado os últimos anos de sua vida vagando e cantando seus versos pelas ruas de Ios, na Grécia, onde faleceu. Rafael parece ter se inspirado ou crido em tal tradição ao pintar o poeta cego. William-Adolphe Bouguereau, um pintor acadêmico francês, também pintou Homero cego em 1874. Clique na imagem para vê-la completa.

Homero e seu guia. Pintura de William-Adolphe Bouguereau, 1874

V. Etimologia: Poesia

Quando se fala em poesia, muitos já imaginam um poema. É uma confusão bem comum em nossos dias. Pois é, queridos leitores, poemas são poesia, mas poesia não é necessariamente poema. Poema é um gênero literário, como romances, contos e crônicas. Mas poemas são escritos em versos, romances, contos e crônicas, por exemplo, são escritos em prosa, que podem ser chamados também de “textos corridos”. Vamos entender um pouco mais sobre isso com a etimologia — estudo da origem e da evolução das palavras — de Poesia?

O termo “Poesia” tem sua raiz no latim, como poesis, no entanto sua origem está no grego como poíesis (ποίησις), e indica a ideia de criar ou fazer. Aristóteles dividia a atividade humana em três categorias: a teoria como busca do verdadeiro conhecimento, a práxis entendida como ação destinada a resolver problemas e a poiesis como o impulso do espírito humano para criar algo a partir de imaginação e dos sentimentos. Criar, portanto, em sentido poético, é o fazer artístico, imaginário. De modo mais restrito podemos chamar poesia o gênero literário escrito em versos, mas de modo mais generoso poesia é qualquer criação do espírito humano, podendo ser uma pintura, uma obra de arquitetura, música, etc. Desta forma, romancistas, contistas ou qualquer escritor em prosa, podem ser chamados poetas.


Corta! E aqui chegamos ao fim de nosso primeiro boletim Parnaso. Espero que tenham gostado e, caso tenham, recomendem este conteúdo em suas redes sociais, assim saímos todos ganhando. O Parnaso é gratuito, mas se vocês quiserem contribuir com algum valor, poderão enviar um pix para contato@andersonsandes.com.br. Enviem-me também, por esse endereço, um e-mail, digam-me o que acharam do projeto.

Sinceramente me senti muito bem preparando cada texto, e me dediquei ao máximo para ser bem compreendido e tornar alguns campos de nossa imensa cultura interessantes e simples. O meu objetivo é iniciar um gosto, a educação do gosto, e não fechar qualquer tema, como se o mesmo estivesse acabado, seria pretencioso e impossível, de minha ou qualquer parte. Fiquem todos bem!

Com toda devoção e simpatia.
Seu, Anderson C. Sandes

Publicado por Anderson C. Sandes

Poeta, cronista, ensaísta, autor de Baseado em Fardos Reais; Arte e Guerra Cultural: preparação para tempos de crise; organizador da Antologia Quando Tudo Transborda. Pedagogo. Vivo de poesia pra não morrer de razão.