Platão acreditava no chamado Mundo das Ideias que, grosso modo, consistiria numa espécie de reino transcendental e eterno de formas ou ideias perfeitas. Para o filósofo, esse mundo das ideias seria a verdadeira realidade, enquanto o mundo físico que percebemos com nossos sentidos é apenas uma sombra ou reflexo imperfeito desse mundo das ideias. Essa ideia, claro, iria nortear a sua visão sobre a beleza.
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O destino da comédia e algumas digressões
“[…] a comédia é uma imitação dos nossos erros comuns, os quais o cômico representa da maneira mais ridícula e desprezível que se possa imaginar a fim de sustar qualquer desejo que um espectador possa ter de cometê-los” — Sir Philip Sidney, Defesa da Poesia
O fim da magia na arte circense
Respeitável público… Senhoras e senhores… nesse sábado fui ao circo. Tinha palhaço, malabarismo, dança, globo da morte entre outros espetáculos. Olhares de decepção estavam estampados nas caras de meus companheiros de plateia, que fitavam o picadeiro ora pela tela dos malditos smartphones, ora com os próprios olhos. Reparei logo de cara um segundo problema: o público…
Os influenciadores da inversão
A grande produção de conteúdo na internet trouxe-nos tamanha variedade em termos de entretenimento e aprendizado em potencial. Livros, peças teatrais, espetáculos e cursos chegam a muito mais pessoas que num passado não tão distante. Com uma mídia (meio) mais acessível e abrangente vem uma maior capacidade de influência massificada, tanto que assim chamam os novos produtores de conteúdo: influenciadores.
A arte é uma arma?
Fala-se muito em nossos dias sobre “guerra cultural”. As artes fazem parte da cultura de um povo, culminando para o éthos.
A admiração artística-filosófica em Palavrantiga e Povia
Todos têm um pouco de poeta e de filósofo — e de doido, diria minha mãe. Na cultura ocidental as relações entre poesia e filosofia já foram amplamente discutidas, desde Aristóteles e, claro, antes dele. Por questões semânticas, tomemos também por “poeta” o artista de modo geral, o criador. E por “poesia” entendamos a arte em geral, a criação artística.
A Arte de Escrever — Arthur Schopenhauer
Da obra e do autor: De acordo com a concepção da linguagem exposta por Schopenhauer, “todas as traduções são necessariamente imperfeitas”, pois as expressões características, marcantes e significativas de uma língua não podem ser transpostas para outra. (p. 2)
Athena — Fernando Pessoa
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Tem duas formas, ou modos, o que chamamos cultura. Não é a cultura senão o aperfeiçoamento subjectivo da vida. Esse aperfeiçoamento é directo ou indirecto; ao primeiro se chama arte, ciência ao segundo. Pela arte nos aperfeiçoamos a nós; pela ciência aperfeiçoamos em nós o nosso conceito, ou ilusão, do mundo.
Como, porém, o nosso conceito do mundo compreende o que fazemos de nós mesmos, e, por outra parte, no conceito, que de nós formamos, se contém o que formamos das sensações, pelas quais o mundo nos é dado; sucede que em seus fundamentos subjectivos, e portanto na sua maior perfeição em nós — que não é senão a sua maior conformidade com esses mesmos fundamentos —, a arte se mistura com a ciência, a ciência se confunde com a arte.
A Arte de Ler — Mortimer J. Adler
Mortimer Jerome Adler (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1902 — Palo Alto, 28 de junho de 2001) foi um filósofo americano, educador e autor popular. Como filósofo, ele trabalhou dentro das tradições aristotélica e tomista. Ele viveu por longos períodos na cidade de Nova York, Chicago, São Francisco e San Mateo, Califórnia.[1] Trabalhou na Universidade de Columbia, na Universidade de Chicago, na Encyclopædia Britannica e no Instituto de Pesquisa Filosófica de Adler.