Poeta, cronista, ensaísta, autor de Baseado em Fardos Reais; Arte e Guerra Cultural: preparação para tempos de crise; organizador da Antologia Quando Tudo Transborda. Pedagogo. Vivo de poesia pra não morrer de razão.
Oh, aquela ave preta sobre galhos rijos cinzentos. Oh, meu sertão que se encontra verde, tudo um pouco mais belo. Mas a ave insiste co’a morte ao pousar naqueles galhos podres. — Podres, mas rijos.
Melchior d' Hondecoeter [A Pelican and other Birds near a Pool, Known as ‘The Floating Feather’], 1680 (Detalhe)
Migram as aves pro meu coração Eis que findou meu inverno Nesse inferno de frieza Nesses lagos congelantes Onde meu Narciso feio se contempla E acha bela sua estranheza