In memoriam de Emílio Cordeiro de Lima
Jaz a lua minguante
Sobre a serena garoa
Que pega fúria
Horas depois da viração
Tag: Morte
Monologando co’a morte
Te vi em meu olhar
Num reflexo
De águas tranquilas
Este chão já foi o meu leito
Certo estou que ainda será
Outrora acima
Depois não sei
Quatro notas
Poema dedicado a Tailan Cavalcante, que descansa em paz. Durante à noite, estávamos juntos entre outros, a cantar ao som de um violão; durante o dia, estávamos todos em volta de seu pálido caixão. Faleceu enquanto dormia. Tive a oportunidade de recitar um poema — que já não tenho mais — em sua missa de sétimo dia. Mesmo num momento de muita tristeza, a sua memória nos alegrava.